sexta-feira, 9 de abril de 2010

Entrevista do Rob para revista Capricho!



Você se indentifica com o momento de crise que Tyler viver no filme?

- Hum... Sim, acho que sim. Logo que agente sai da adolecência, você sabe, fica tentando ser uma pessoa original. Mas do que isso, quer realmente deixar um carimbo, uma marca pessoal em todas as coisas. Não aceita, simplesmente, só fazer parte do mundo. Eu também me sentia assim com uns 20 anos.

O que você acha da rebeldia do seu personagem, o Tyler, no filme?
- Às vezes, ele é bem bravo, como quando vai descutir na sala de aula da irmã dele. Dá certa satisfação interpretar cenas assim porque são coisasque eu não faria, mas talvez já tenha desejado fazer. Dem dúvida, Tyler é muito mais irresponsável e imprudente do que eu.

No filme, Tyler insiste muito pra ficar com Ally. Você é persistente como ele?
- Não, realmente não. Bem, na verdade, talvez. Depende, para ser sincero. O que eu sei é que pressionar nem sempre funciona e, algumas vezes, só percebi que tinha insistido demais depois que não havia dado certo. Mas, que eu me lembre, da última vez que chamei uma garota pra siar, não fiz como Tyler.

Você acha complicado chegar numa garota pelo fato de você ser muito famoso?
- Sim! Sou muito mais encanado porque não posso me dar o luxo de fracassar. Ao mesmo tempo, também tenho um medinho de me dar bem, entende?

Como é ser tão famoso?
- Dá certa paranoia. Sabe, eu quero ter o controle de tudo o tempo todo e isso é praticamente impossível na minha posição. É um dilema: quero controlar as coisas ao meu redor e sei que não vou conseguir. O outro lado da moeda é que, por ser famoso, tenho oportunidades especiais, como a que aconteceu em Lembranças. Além de atuar, tive a chance de participar de todas as etapas de produção. Sei que pouquissímos atores tiveram o privilégio de fazer isso. Para mim, foi sensacional!

Então, mesmo trazendo paranoias, a fama é boa para a carreira de atror?
- Sim e não. Sim, quando posso fazer coisas que não faria se não fosse Robert Patinsson. Mas a fama também trz problemas para o ator. O mais irritante é que hoje não posso mais aprender. Não tenho a chance de fazer pequenos papéis sem ser julgado. Há uma pressão e uma expectativa muito grandes.

É chato se ver como um produto? Um cara que rende muito dinheiro?
- É complicado. As pessoas pensam que conhecem o ator e tentam encixá-lo em um estereótipo - o que não é legal. Mas, honestamente, não dá para se preocupar demais com isso. As pessoas julgam o seu trabalho pelo lucro que ele dá. Se não está fazendo dinheiro, tudo acaba.

Que tipo de crítica o incomoda?
- Nda muito específico. Eu não gostei, por exemplo, do jeito que Lua Nova foi descrito pela crítica. Senti que o filme foi apresentado e avaliado com sendo parte de uma franquia. Fica parecendo que ouve críticas contrárias só porque o filme faz sucesso e o tema está na moda. Crítica assim, sem sentido, me irritam bastante. A verdade é que o diretor, Chris Weitz, fez um trabalho excelente e eu adorei o filme!

Qual foi a última bizarrice que você leu sobre sua vida nos jornais?
- Não consigo acomapanhar tudo que falam sobre mim, mas me lembro de um absurdo que foi publicado em uma resvista australiana. Eles disseram que eu estava grávido, ou seja, que havia engravidado uma namorada.

Se você ganhasse 24 horas para viver anonimamente, o que faria?
- Hum... Acho que nada especial. É estranho porque estou de volta a Londres e aqui posso fazer coisas que, nos Estados Unidos, não consigo. Portanto, depois de experimentar certa normalidade por aqui, acho que não faria nada diferente. Ah, uma coisa: gostaria de fazer um teste de atuação para um filme sem que solbessem quem sou eu. Queria ver o que aconteceria.

Nos EUA, o assédio de fãs é muito diferente do que acontece na Inglaterra?
- Muito! Aqui tenho uma vida quase normal. Lá, realmente não posso fazer nada. Por isso, sou supercuidadoso e não quero ser capa de revista de fofoca. As celebridades que sempre estão nessas revistas acabam despertando interesse zero porque fazem de tudo para aparecer. Quem quer se esconder consegue! Quem se expõe demais ou é muito chato ou está surtando.

Você foi considerado o homem mais bem vestido do mundo pelas revista GQ e Vogue. O que você gosta de vestir?
- Gosto muito do Marc Jacobs, só as roupas dele caem bem em mim. Quer saber? O que eu adoro são roupas meio detonadas, compradas se segunda mão. Com a fama, não posso mais entrar em lojinhas, brechós, para garimpar umas pessas usadas. Ah, essa é outra coisa que faria se ganhasse 24 horas de anonimato!

Sendo tão famoso e tão bem vestido, você recebe muitos convites para sentar na primeira fileira de desfiles badalados?
- (Risos) Não, isso eu não conseguiria fazer. Nossa, ficaria muito constrangido! Não me imagino sentado lá, vendo um desfile de moda. Meu amigos perguntariam: "Cara, o que está fazendo? Ficou louco?" Isso, nunca! 

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